Uma mulher residente no concelho de Câmara de Lobos, na Madeira, foi identificada pelos crimes de falsificação de documentos, simulação de crime e burla relativa a seguros, depois de ter alegado que uma coluna de som que ainda se encontra em sua posse tinha sido roubada.
O caso remonta a agosto de 2024, altura em que a cidadã registou duas queixas no Portal de Queixa Eletrónica do Ministério da Administração Interna, nas quais dava conta de “uma situação de roubo ocorrida em Câmara de Lobos, com subtração de uma coluna de som avaliada em cerca de 500 euros”, adiantou a Polícia de Segurança Pública (PSP), num comunicado enviado esta segunda-feira às redações.
“Após diligências de inquérito por parte da esquadra local, foram recolhidas várias incongruências nas declarações dos intervenientes, levantando-se a suspeita de uma possível simulação de crime com o objetivo de obtenção do valor do bem segurado”, complementou a nota.
As autoridades apuraram ainda que “a suspeita teria efetuado outras duas denúncias, que indiciavam a prática de mais um crime de simulação, um de falsificação de documentos e outro de burla relativa à obtenção de seguro”.
Ao levar a cabo mandados de busca domiciliária, a PSP “detetou que os objetos dados como roubados afinal encontravam-se na posse da alegada vítima”.
“Confrontada com os factos, a suspeita assumiu a autoria dos crimes, bem como a sua intenção de obtenção de vantagens financeiras junto das seguradoras”, lê-se.
Os objetos foram apreendidos e a suspeita foi constituída arguida no âmbito de três processos distintos, tendo ficado sujeita a Termo de Identidade e Residência.
Esta foi uma ação do Comando Regional da PSP da Madeira.
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