"Tivemos a oportunidade de reiterar a condenação profunda ao ataque russo à cidade de Sumy", disse Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas no Luxemburgo, no âmbito de uma reunião ministerial.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que o ataque de Moscovo foi "particularmente cruel" por coincidir com as celebrações religiosas cristãs do Domingo de Ramos.
"Mesmo numa altura negocial, numa altura altamente significativa para a Ucrânia e para a Rússia", o ataque das forças russas demonstra que a vontade do Kremlin em "querer continuar o conflito", argumentou Rangel.
"É uma barbárie inaceitável", condenou.
O governante com a pasta da diplomacia portuguesa insistiu que é necessário continuar a apoiar a Ucrânia militarmente e diplomaticamente, assim como continuar a aplicar sanções à Rússia, para tentar coartar as suas capacidades militares.
Um bombardeamento russo na cidade de Sumy, no domingo, provocou pelo menos 34 mortos e foi um dos maiores dos últimos meses.
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