"O Grupo VITA expressa a sua profunda tristeza pela perda do Papa Francisco, e também a enorme gratidão pelo caminho de acolhimento, coragem e transformação que traçou na Igreja Católica", refere, em comunicado, a entidade criada pela Conferência Episcopal Portuguesa para acompanhar situações de abuso sexual na Igreja Católica.
Na nota, a coordenadora do grupo lembra que Francisco "desde sempre revelou uma especial atenção aos mais frágeis e necessitados, incentivando a abordagem de temas tão difíceis e ocultos, como a violência sexual contra crianças e adultos vulneráveis".
"A todas as vítimas que nos têm procurado ao longo de quase dois anos de existência, o Grupo VITA deixa uma palavra de esperança. Acreditamos que este caminho de acolhimento e desocultação seja irreversível e que a Igreja Católica em todo o mundo, e em Portugal em particular, irá continuar este percurso de mudança, rumo a uma Igreja mais segura e protetora", conclui Rute Agulhas.
O Grupo VITA foi criado pela Conferência Episcopal Portuguesa para acompanhar as situações de abuso sexual na Igreja Católica.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, na Argentina, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.