Pelas 15:00, hora marcada para o início do desfile, a multidão preenchia aquela artéria da capital até à zona da rotunda do Marquês de Pombal, colorida de vermelho pelos cravos empunhados ou ao peito.
Depois de um desfile histórico no ano passado, milhares de pessoas responderam ao apelo da Associação 25 de Abril e dos partidos de esquerda para descerem a Avenida no 51.º aniversário da Revolução, apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco, decretado para os dias 24, 25 e 26.
"Estamos certos de que o Governo terá a devida resposta da parte dos portugueses que, respeitando a memória de Francisco, festejarão mais um aniversário do dia que lhes garantiu e garante a liberdade, a paz e a democracia", antecipou na quinta-feira a Associação 25 de Abril.
Pelas ruas ecoam as habituais palavras de ordem "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" e "O povo unido jamais será vencido", entre as dezenas de bandeiras de Portugal, partidos políticos, organizações sindicais e movimentos cívicos, e algumas da Palestina.
O desfile arrancou cerca das 15:30, a passo lento, marcado pelas duas também tradicionais chaimites, mas em festa.
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