A informação foi avançada hoje pelo secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, na ação de sensibilização do projeto, na Escola Básica de Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, onde reforçou a importância da proteção civil junto dos mais novos, segundo nota divulgada pelo Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM).
Promovido pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, por intermédio do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, o projeto arrancou em 14 de outubro de 2024, no âmbito da celebração do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, no contexto das comemorações do 45.º aniversário do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.
Trata de "uma iniciativa que tem por objetivo informar e sensibilizar as crianças para questões relacionadas com riscos naturais, como sismos e erupções vulcânicas, de uma forma pedagógica e prática, na expectativa de que esse conhecimento se traduza, de futuro, em comportamentos seguros", sublinhou Alonso Miguel.
No âmbito do projeto, "as equipas técnicas do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores visitam as escolas, utilizando uma abordagem dinâmica, que inclui uma palestra inicial, uma sessão de treino dos três gestos de proteção -- baixar, proteger e aguardar, concluída com a realização de um jogo educativo, para consolidar a aprendizagem de forma divertida", explicou.
O governante adiantou que, "até ao momento, já foi possível chegar a mais de sete mil alunos açorianos", mas o objetivo é levar este projeto a todas as escolas do 1.º ciclo" do arquipélago, "algo que já não acontece há cerca de duas décadas, abrangendo, assim, 593 turmas e cerca de 8.500 alunos".
O secretário regional com a tutela da Proteção Civil sublinhou que "a educação para a segurança deve começar cedo".
"Cada criança informada é um agente de proteção civil dentro da sua família e da sua comunidade e, por isso, com este projeto, prepara-se o futuro com crianças mais conscientes e sociedades mais resilientes e preparadas", reforçou Alonso Miguel, citado na nota do executivo açoriano.
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