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Metro de Lisboa reforçou serviço face à maior afluência de passageiros

O Metro de Lisboa registou na manhã de hoje "um aumento da procura", devido à manifestação dos taxistas, disse à agência Lusa fonte da empresa, acrescentando que houve um reforço do serviço prestado aos utentes.

Metro de Lisboa reforçou serviço face à maior afluência de passageiros
Notícias ao Minuto

13:17 - 10/10/16 por Lusa

País Manifestação

Já o serviço de autocarros da Carris verificou perturbações "nos troços e carreiras que passam pela zona em que a manifestação se encontra parada", junto ao aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

De acordo com fonte da Carris, o transporte em autocarros está a ser "efetuado com normalidade" nas restantes zonas da cidade de Lisboa.

Em relação ao Metro, fonte desta empresa referiu que, "conforme se esperava, tem existido um aumento da procura".

Neste sentido, o Metro foi reforçado ao nível de serviço e de apoio nas estações, o que "tem permitido fazer face a este aumento de procura".

Segundo a empresa, o serviço está a funcionar "fluidamente e com regularidade".

Ainda assim, na estação do aeroporto Humberto Delgado, a Lusa constatou existirem grandes filas para comprar bilhete.

Em declarações à Lusa, fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (Cometlis) disse que, até ao momento, o impacto da manifestação dos taxistas se verificou na circulação de trânsito na zona da Rotunda do Relógio, condicionando o acesso ao aeroporto.

Sobre a circulação de trânsito nas restantes zonas da capital em que estava previsto passar o protesto, o Cometlis referiu que não tem ainda dados, mas admitiu que "é possível que tenha havido uma diminuição" do tráfego rodoviário.

"Houve pessoas que se preparam a tempo e já foram de transportes públicos a contar com estes obstáculos", afirmou fonte do comando.

Os taxistas portugueses agendaram para hoje uma marcha lenta em Lisboa, quase seis meses depois de terem feito um protesto idêntico que juntou centenas de carros na capital.

A manifestação de hoje decorre contra a regulação proposta pelo Governo da atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify.

As plataformas permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros através de uma aplicação para 'smartphones', mas estes operadores não têm de cumprir os mesmos requisitos -- financeiros, de formação e de segurança -- do que os táxis.

A marcha saiu do Parque das Nações e tinha como destino a Assembleia da República, mas os manifestantes acabaram por parar na envolvente do aeroporto e ocorreram confrontos com a polícia.

Três pessoas foram detidas.

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