Martim desapareceu ao início da tarde de hoje, segunda-feira, em Amieira, Ourém, e está a ser procurado pelas autoridades. O alerta foi dado pelos avós e o caso já está sob a investigação da Polícia Judiciária.
Depois de a advogada da mãe da criança ter dito que ainda “é prematuro dizer o que quer que seja”, Teresa Silva, amiga próxima da família, falou com à SIC Notícias e aproveitou para esclarecer algumas informações veiculadas pela comunicação social e adiantar algumas considerações sobre o caso.
"Está tudo em aberto, não é como alguns órgãos de comunicação noticiaram ao dizer que a avó tinha ido às compras com o avô. É uma grande mentira”, disse a mulher, depois de ter sido interrogada pela PJ, garantindo que, na altura em que Martim desapareceu, “o avô estava a trabalhar e a avó estava em casa com ele”.
Teresa garante também que “a criança nunca foi negligenciada” e “sempre foi a todas as consultas”, e falou sobre a possível interferência que a decisão do tribunal (ao atribuir a custódia do menino à mãe) possa ter no caso, revelando as suas suspeitas sobre o pai da criança.
“O pai não aceitou muito bem a decisão do tribunal, mas como pai de duas crianças, e como não quis saber da primeira, isso diz muito”, respondeu, adiantando que o progenitor, que está emigrada em França, já foi questionado sobre as autoridades, tendo dito que “não sabia de nada”.
Em jeito de conclusão, Teresa Silva deixou uma descrição da indumentária de Martim aquando do desaparecimento: “O Martim tinha um polo azul escuro, umas calças de fato de treino cinza escuro, uns ténis, uma chupeta e uma fralda e um peluche que estava sempre com ele”.