PAC garante "vivacidade" do sector agroalimentar

A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território defendeu hoje em Leiria que o acordo sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) vai garantir "a vivacidade" do setor agroalimentar português.

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Lusa
28/06/2013 14:40 ‧ 28/06/2013 por Lusa

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A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território defendeu hoje em Leiria que o acordo sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) vai garantir "a vivacidade" do setor agroalimentar português.

"Estou convicta de que o dinheiro que virá para Portugal, quer para o primeiro pilar - onde nós passamos a ganhar mais por hectare do que aquilo que ganhávamos até agora -, quer para o apoio ao investimento na agricultura (...) vai permitir continuar o bom caminho, vivacidade e dinamismo que o setor agrícola e agroalimentar está a viver", destacou Assunção Cristas.

A governante sublinhou que "a satisfação" com o acordo alcançado quarta-feira no Luxemburgo "é grande", tanto mais que "as propostas iniciais eram muito desfavoráveis para vários setores da agricultura", em alguns casos com perdas que chegavam a atingir os 80%, especificou.

Com o decorrer das negociações "evoluímos para pospostas com as quais podemos viver bem", sendo que "temos vantagens em vários domínios", sustentou, salientando que esta PAC "é mais amiga do ambiente".

As declarações de Assunção Cristas foram realizadas à margem de uma cerimónia que decorreu em Leiria, na qual presidiu à assinatura de um protocolo que vai permitir a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas no prazo de dois anos e que irá custar 20 milhões de euros, sendo comparticipada em 50% por fundos comunitários.

Na quarta-feira, o secretário de Estado da Agricultura manifestou a sua convicção de que com o acordo alcançado "o setor pode continuar a trabalhar".

José Diogo Albuquerque frisou que se conseguiu "introduzir um mecanismo de travão às perdas", tendo Portugal também assegurado vários ganhos, passando a dispor de instrumentos, no quadro da nova PAC para 2014-2020.

"Conseguiu-se evitar e mitigar a instabilidade que havia nas propostas iniciais da Comissão (...). Nós, em Portugal, temíamos perdas importantes em setores como por exemplo o leite, o milho, o tomate, o arroz, agricultores de pequena dimensão, com perdas de 80%. Conseguimos mitigar essa convergência, como a Comissão Europeia lhe chamava, e trazer algo que vai permitir à nossa PAC ter um reequilíbrio, mas controlado", declarou em Bruxelas.

 

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