O balanço oficial da Proteção Civil atualizado à RTP dá conta de que o número de vítimas mortais foi revisto em alta. Neste momento são já 32 as vítimas mortais. Na contabilidade de pessoas desaparecidas - que agora se fixa em sete -, entrava, até ao início da tarde, um bebé de um mês, em Tábua, Coimbra.
Entretanto, veio a confirmar-se o pior cenário: o bebé desaparecido está entre as vítimas mortais, que assim sobem para 32. Para as 16h00 está agendado um novo briefing da Proteção Civil.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), as mortes foram registadas nos distritos de Castelo Branco, Viseu, Guarda e Coimbra. Este é, aliás, o distrito onde se registam 11 vítimas mortais: duas em Vale Maior (Penacova), cinco no concelho de Oliveira do Hospital, uma em Cerdeira (Coja), duas no concelho de Tábua e uma em Arganil.
No entanto, Viseu é, até agora, o distrito onde se regista o maior número de mortos: quatro em Vouzela, uma em Nelas, cinco no concelho Santa Comba Dão, uma em Carregal do Sal, três em Tondela, e ainda uma vítima na A25, uma mulher grávida que tentava fugir das chamas.
Foram registadas ainda mais duas mortes, uma delas em Castelo Branco e outra na Guarda.
Depois daquele que foi o “pior dia do ano” no que diz respeito aos incêndios, como foi classificado pelas autoridades, o combate às chamas prossegue esta segunda-feira.
Mais de seis mil bombeiros combatem as chamas, com os maiores fogos a registarem-se nos distritos de Coimbra, Leiria, Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Viana do Castelo.
[Notícia atualizada às 15h50]