O primeiro-ministro considerou de “continuidade” a quarta remodelação feita no Executivo, esta segunda-feira, argumentando que se trata do mesmo Governo “para executar o mesmo programa” e com o “mínimo de descontinuidade nas atividades”.
É também, segundo António Costa, a “demonstração que felizmente o PS conta com uma nova geração em que não precisa de repetir as mesmas caras eleições após eleições, mandatos após mandatos”, fazendo referência aos novos rostos agora promovidos.
“Felizmente temos bons recursos, que nos permite assegurar um rejuvenescimento nesta continuidade. E acho que isso é importante para o país”, destacou, na tomada de posse dos novos 11 membros.
Na ótica do primeiro-ministro, o país tem uma nova geração de pessoas muito bem qualificadas e muito bem preparadas em todos os domínios.
“E temos que abrir oportunidade e espaço para que possam desenvolver a sua atividade”, reforçou, assinalando que, no caso dos novos membros do Governo agora empossados, são pessoas que “têm demonstrado boa experiência na ação executiva quer ao nível autárquico, quer a nível do Governo, e que estão em excelentes condições poderem assegurar a boa execução do programa do Executivo".
Questionado pelos jornalistas sobre se os novos membros estão incluídos numa visão de futuro Governo, caso o PS vença as eleições, o primeiro-ministro preferiu não fazer especulações. No entanto, recordou que quando se candidatou à liderança do PS, apresentou uma agenda para a década, num horizonte de curto e médio prazo.
“O país não se constrói só na urgência do dia a dia. Tem que se construir necessariamente com uma visão estratégica”, disse, considerando esta remodelação sinónimo de “maturidade democrática”.
Interrogado sobre se com esta remodelação o Governo "vira mais à Esquerda", Costa respondeu que o Governo "está onde está desde o início" - "ao serviço de Portugal e dos portugueses, cumprindo o programa com que nos comprometemos com os eleitores, que negociamos com os nossos parceiros parlamentares", assegurou.