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CDS admite reforçar recursos "se necessário" na formação profissional

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje "mais investimento" na formação profissional em Portugal, mais adaptada à economia e admitiu, "se for necessário", reforçar os meios financeiros para esta área.

CDS admite reforçar recursos "se necessário" na formação profissional
Notícias ao Minuto

12:36 - 01/07/19 por Lusa

Política Assunção Cristas

"Os custos já existem, são aos da formação profissional, mas o nosso entendimento é que deve haver mais investimento nesta área, feito de uma forma diferente, com a tal transparência, 'rankings' de empregabilidade, para não estar a pagar formação que depois não dá em nada", afirmou Assunção Cristas depois de uma reunião com a CIP -- Confederação Empresarial de Portugal, em Lisboa.

Sem dizer, em concreto, quanto custaria esta medida do programa eleitoral do CDS para as legislativas de outubro, avançada na sexta-feira, Cristas afirmou que a preocupação dos centristas é "adequar os recursos", e "se for necessário reforçá-los, mas sobretudo por o dinheiro onde pode ser mais produtivo, investir em cursos com mais empregabilidade".

"Há uma grande necessidade de mão de obra qualificada", algo que a CIP confirmou na conversa com os dirigentes centristas, e "praticamente todos os setores" precisam "de mão de obra qualificada", disse Assunção Cristas, que se reuniu com a confederação acompanhada por Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente e atual coordenador do grupo encarregue do programa eleitoral, e a deputada Ana Rita Bessa.

Assunção Cristas afirmou que o CDS quer fazer "uma revolução" na formação profissional em Portugal, e que veio apresentar esta medida à CIP - único tema sobre o qual aceitou falar aos jornalistas, remetendo outros temas para outra oportunidade.

O CDS-PP propõe, no seu programa eleitoral às legislativas, uma mudança nas prioridades da formação profissional, adaptando-a às necessidades do país, nomeadamente às indústrias exportadoras e à economia digital.

Os centristas querem criar "mecanismos de concorrência" na formação, que seja criado um "ranking" para se saber a "taxa de empregabilidade e a remuneração média do primeiro emprego" para os cursos desenvolvidos pelos centros do Instituto de Emprego e de Formação Profissional (IEFP), segundo a proposta do grupo de trabalho do programa eleitoral, liderado por Adolfo Mesquita Nunes, a que a Lusa teve acesso.

Esta é a quarta proposta do programa eleitoral para as legislativas de 06 de outubro, que o CDS está a divulgar ao ritmo de uma por semana.

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