Conselho de Ministros aprovou o fim da crise energética a partir das 24h

António Costa falou aos jornalistas e revelou que já foi formalizado o fim da situação da crise energética.

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Patrícia Martins Carvalho com Lusa
19/08/2019 10:39 ‧ 19/08/2019 por Patrícia Martins Carvalho com Lusa

Política

greve dos motoristas

O primeiro-ministro revelou, pelas 10h30, que o Conselho de Ministros se reuniu eletronicamente e já formalizou o final da situação de crise energética a partir da meia-noite desta segunda-feira.

“Decretámos o fim da situação de crise energética a partir das 24h, eliminámos a rede REPA exclusiva – todos os postos REPA podem abastecer o público geral – e elevámos para 25 litros, durante o dia de hoje, o limite de venda de combustíveis”, disse António Costa aos jornalistas que, na manhã desta segunda-feira, o acompanham na sua visita à Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), ao Comando Conjunto para as Operações Militares do Estado-Maior General das Forças Armadas, em Oeiras, e às instalações do Sistema de Segurança Interna (SIS).

O chefe do Executivo admitiu que “vamos levar ainda mais dois ou três dias” até que “haja uma total normalidade da reposição do abastecimento”.

No entanto, sublinhou que “da avaliação que foi feita, concluímos que, a partir da meia-noite, podemos dar por finda a situação de crise energética” decretada a entre as 23h59 de 9 de agosto e as 23h59 de 21 de agosto, para todo o território nacional.

António Costa considerou ainda que, no final da greve dos motoristas, haver "um único auto de notícia levantado demonstra bem como a legalidade democrática foi respeitada", agradecendo o esforço de todas as forças de segurança.

"No fim disto tudo haver um único auto de notícia levantado demostra bem como a legalidade democrática foi respeitada, e essa é a vitória mais importante que temos de assinalar", afirmou após a visita ao Sistema de Segurança Interna (SSI),  a última de três que o primeiro-ministro fez hoje de manhã na sequência do final da greve dos motoristas, 

De acordo com António Costa, "só foi levantado um auto de notícia visto que as pessoas, assim que notificadas sobre a obrigação que a requisição civil impunha e ficando esclarecidas, acataram a requisição e portanto não houve nenhuma situação de incumprimento".

Felizmente, na perspetiva do chefe do executivo, "foi uma semana vivida com grande civismo, onde não houve situações de confronto nem de violência, onde houve o acatamento generalizado da legalidade".

E onde, ao contrário do que foi por vezes noticiado, não houve necessidade de recorrer nem à força nem a qualquer tipo de tensão

O primeiro-ministro fez questão de agradecer, na pessoa da Secretária-Geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, "todo o esforço que as forças de segurança desempenharam para manter a ordem pública e a tranquilidade".

"E queria expressar aqui pessoalmente, quer aos senhores comandantes da GNR e ao senhor diretor nacional da PSP, para além de todas as forças e serviços de segurança, o nosso agradecimento pela forma como tudo correu e como souberem garantir a legalidade democrática", acrescentou.

Recorde-se que esta decisão do Governo é tomada depois de, no domingo à tarde, o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas ter desconvocado a greve que durava há sete dias.

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