À margem de uma ação de campanha em Guimarães, Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, congratulou-se pela diminuição da abstenção nas eleições regionais da Madeira, afirmando que "bastou o RIR ir lá a votos e mais pessoas foram votar".
A comitiva do RIR era pequena, cerca de cinco pessoas, mas reconhecida por quem passava: "Olha o Tino. Dá cá um abraço", foi uma frase que o candidato ouviu várias vezes, entre um aperto de mão e uma declaração à Lusa.
"Vamos fazer uma campanha humilde, somos poucos. Vamos fazer uma campanha com apenas 20 camisolas. À noite lavamos as camisolas e no dia seguinte entregamos às outras pessoas de outro distrito", explicou.
O RIR vai concorrer por 20 dos 22 círculos eleitorais, não entrando na corrida à Assembleia da República por Beja e Açores: "Mesmo assim vamos lá fazer campanha. Porque mais do que eleger deputados, queremos que as pessoas votem", explicou.
"Sou candidato pelo RIR contra a abstenção, é a nossa principal missão e o nosso o principal adversário", salientou Vitorino Silva, entre mais um aperto de mão e um panfleto distribuído.
Tino de Rans comentou ainda as eleições na Madeira, ganhas pelo PSD, pela primeira vez sem maioria absoluta: "Fomos lá, consegui levar as pessoas às urnas", disse.
O líder do RIR tem ainda outra ambição, o voto das árvores.
"Outra das nossas causas era a do ambiente. Como alguém fez um sermão aos peixes, eu vou fazer às árvores. Mas alguém pensa que as arvores andam a dormir?", questionou.
Tino prometeu "calcorrear o país" e fazer uma campanha séria.
"Não somos um partido pequeno, somos um partido fresco e que veio para ficar", garantiu o líder do RIR.