No almoço, Assunção Cristas evocou o passado de Diogo Freitas do Amaral, como fundador, e "a coragem" necessária para defender as ideias do partido no período pós-25 de Abril de 1974.
Primeiro, pediu que se interrompesse o almoço para anunciar, aos presentes, que Freitas do Amaral tinha morrido e pediu um minuto de silêncio.
Cristas recordou o fundador -- "a quem devemos a fundação do CDS" -- e os tempos difíceis em foi criado o partido do Centro Democrático Social, juntamente com dirigentes como Adelino Amaro da Costa.
"Eu, enquanto presidente do CDS, só posso estar grata por esse trabalho, por essa coragem, tantas vezes debaixo da ameaça, tantas vezes debaixo de fogo", disse.
A presidente centrista admitiu que houve momentos em que Freitas "se afastou mais do pensamento do CDS", como quando foi ministro num governo do PS.
"Mas isso não nos pode deixar esquecer que na base do partido esteve a coragem de Diogo Freitas do Amaram e muitos que com ele, como Adelino Amaro da Costa, ousaram criar um partido que é fundador da nossa democracia", concluiu.
De seguida, os presentes no almoço, informal, de campanha, observaram um minuto de silêncio.