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Jerónimo de Sousa. "Nesta situação difícil, era preciso afirmar Maio"

O secretário-geral do PCP marcou presença, esta sexta-feira, no 1.º de Maio da CGTP-IN em Lisboa. Jerónimo de Sousa destacou, em declarações aos jornalistas, a importância de assinalar a data numa altura em que vários trabalhadores ficaram sem emprego.

Jerónimo de Sousa. "Nesta situação difícil, era preciso afirmar Maio"
Notícias ao Minuto

15:33 - 01/05/20 por Filipa Matias Pereira

Política Covid-19

Jerónimo de Sousa integra, esta sexta-feira, a delegação do PCP que participa no 1.º de Maio da CGTP-IN em Lisboa. Considerou o secretário-geral dos comunistas que, "nesta situação difícil em que o país se encontra, era preciso afirmar Maio".

Numa altura em que Portugal enfrenta a pandemia de Covid-19, "mais importante se torna marcar presença aqui, numa luta que é de todos os dias". Considerou o líder partidário que diariamente assistimos à evolução do surto, mas por vezes "esquecemo-nos dos que perderam emprego, o salário, os direitos individuais e coletivos. Então, o momento é de afirmação".

Torna-se, por isso, imperioso "encetar o caminho da esperança no nosso país", considerou Jerónimo de Sousa, aproveitando a oportunidade para deixar uma mensagem de positivismo a quem trabalha, a quem presta serviços a recibos verdes e aos empresários que se veem afetados pela pandemia.

Portugal está, este sábado, ainda em Estado de Emergência, durante o qual prevalece o dever de recolhimento. Porém, no entendimento do comunista, "justifica-se a presença e a solidariedade" no 1.º de Maio da CGTP-IN, garantindo que "estão a ser respeitadas as diretivas da autoridade da saúde de distanciamento social. Não há concentrações".

Recordou ainda Jerónimo de Sousa que é do tempo em que "fazer Maio era difícil, não havia vírus, mas havia repressão". Coragem, considerou, "era há 47/48 anos em que se sabia que se ia para o 1.º de Maio com o risco de ser preso".

Recorde-se que o Dia do Trabalhador é hoje comemorado de forma diferente devido à pandemia, com os vídeos da UGT ou com as iniciativas de rua da CGTP, em 24 cidades e com poucos participantes.

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