Depois das perguntas do PSD, PSD, PCP e BE, foi a vez de André Silva, do PAN, José Luís Ferreira, do PEV, e André Ventura, do Chega a insistir na pergunta a que João Leão respondeu quase sempre da mesma maneira: "Não está previsto neste OS uma nova injeção no Novo Banco."
Nem para o Novo Banco nem para o Montepio, afirmou, em resposta a André Ventura, que lhe perguntou se podia garantir que podia garantir que não iria ser investido "nem mais um cêntimo" no Novo Banco.
"É preciso saber se o governo vai ceder a esta chantagem do Novo Banco ou se vai proceder à revisão do contrato para que não seja injetado nem mais um cêntimo no meio desta crise", atacou André Silva.
O Novo Banco foi um dos pontos em comum das perguntas dos três deputados na primeira fase do debate, no parlamento em que também respondeu a questões sobre a retirada do amianto das escolas (PEV), isenções do ISP sobre empresas poluentes como a TAP (PAN) ou ainda quanto ao "subsídio de risco" para quem esteve a trabalhar durante o período critico da pandemia de covid-19, professores, profissionais da saúde e forças de segurança.
André Silva, do PAN, desafiou ainda o Governo a dizer quando avança com "a regulamentação de uma proposta" do partido prevista no orçamento para 2020, "o alargamento da tarifa social da energia a todas as pessoas desempregadas".
É "algo que vai ajudar muitas famílias, principalmente no contexto de crise social" causada pela pandemia, alertou.
José Luís Ferreira, dos Verdes, falou de um "elefante na sala" -- por lapso chamou-lhe "elefante branco", causando risos nas bancadas -- que é o Novo Banco e culpou o PSD de ser o responsável de trazer "o elefante para a sala" com o ex-BES.
A José Luís Ferreira, o ministro das Finanças deu garantias de que o programa de remoção do amianto nos edifícios escolares vai avançar este, inclusivamente com verbas da União Europeia.
Já André Ventura, do Chega, optou por falar de outro "elefante na sala", a TAP, e apontou ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, que tem a tutela da empresa e estava sentado na ponta esquerda na bancada do Governo.
E questionou se, apesar da ajuda prevista do Estado (1.200 milhões de euros), "vai levar ou não a despedimentos" na transportadora aérea nacional.