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"Estou triste porque o BE está a agir de forma oportunista"

Porfírio Silva advoga que "continuam a ter razão os que defenderam - nós, os que defendemos - uma solução política com toda a Esquerda".

"Estou triste porque o BE está a agir de forma oportunista"
Notícias ao Minuto

16:39 - 29/10/20 por Notícias Ao Minuto

Política Porfírio Silva

Após a aprovação do Orçamento do Estado para 2021 na generalidade, esta quarta-feira, na Assembleia da República, Porfírio Silva, deputado do PS recorreu ao Facebook para fazer um comentário sobre a situação política. Para o socialista, "saem agora do buraco os que sempre foram contra uma solução política do PS com os demais partidos de Esquerda", acrescentando que "estão contentes porque o BE virou as costas, no meio de uma tormenta gigantesca".

"Por mim", prossegue Porfírio Silva, "estou triste porque o BE está a agir de forma oportunista: os bloquistas apostam que a pandemia vai desgraçar o país e, de uma maneira ou de outra, o PS vai ser sacrificado. E isso, desgraçadamente, explica esta tentação".

Apesar deste facto, "continuam a ter razão os que defenderam - nós, os que defendemos - uma solução política com toda a Esquerda: sem isso, teríamos continuado a alombar com as 'soluções' de Passos e Portas e Portugal estaria muito pior".

"Se o BE foi oportunista e desleal - e foi -, não é por causa disso que passaram a ter razão os que sempre rezaram em segredo para que isto corresse mal. 'Só é vencido quem desiste de lutar' - nunca esqueçam", termina a nota. 

De recordar que, sem surpresas de última hora, a Assembleia da República aprovou esta quarta-feira, na generalidade, a proposta do Governo de Orçamento de Estado para 2021 apenas com os votos favoráveis da bancada parlamentar do PS.

O orçamento foi viabilizado à justa, contando com abstenções do PCP, PAN e PEV, bem como das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues (ex-PAN) e Joacine Katar Moreira (ex-Livre), como já tinham revelado. O PSD, BE, CDS e os deputados únicos do Chega, André Ventura, e da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, votaram contra. 

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