Rio no Twitter: "Sobre o avanço do fascismo nos Açores, que temos hoje?"

Publicação do líder do PSD já mereceu resposta de um deputado do Bloco de Esquerda.

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Notícias Ao Minuto
11/11/2020 13:58 ‧ 11/11/2020 por Notícias Ao Minuto

Política

PSD

O presidente do PSD voltou à rede social para abordar o tema que lhe tem custado muitas críticas, inclusive de personalidades do espaço centro-direita: o acordo com o Chega nos Açores. 

"Sobre o avanço do fascismo nos Açores, que temos hoje? Alguma novidade em especial?", pode ler-se na publicação feita esta quarta-feira no Twitter . 

Respondendo ao líder social-democrata, o deputado do Bloco de Esquerda Luís Monteiro escreveu: "Tenha vergonha na cara. Deram a mão aos fascistas e já reproduzem o discurso da extrema-direita".

O bloquista acusa os social-democratas de normalizarem "o absurdo" e de fazerem de conta que não é grave. "É matéria de piadola, para o PSD. Só acha piada quem não sofre as suas consequências", remata. 

Do lado do Chega, André Ventura partilhou,  mais tarde, uma publicação idêntica à de Rio. "Hoje não há mais nada sobre o crescimento do terrível monstro do fascismo nos Açores? Ou sobre como a direita portuguesa não cessa de cruzar linhas vermelhas?", pode ler-se. 

Apesar de o PS ter vencido as eleições regionais dos Açores, a formação de uma inédita 'geringonça' de direita prepara-se para acabar com 24 anos de governação socialista, o que levou a troca de acusações entre líderes nacionais dos partidos.  O PS acusou o Rui Rio de ter "pisado" uma linha vermelha ao firmar um acordo com o Chega, defendendo que o presidente do PSD devia explicações ao país. Na resposta,  o líder social-democrata insistiu que o Chega não irá integrar o Governo Regional dos Açores e voltou a acusar os socialistas de mentir.

Já esta semana, na mesma linha, Rui Rio afirmou que "Costa, PS e BE estão de cabeça perdida e a mentir aos portugueses". Para a Comissão Permanente do PS, "a confirmação, através de André Ventura, revela uma nova faceta no PSD" presidido por Rui Rio: "A de um PSD capaz de vender a alma ao diabo, hipotecando-se a propostas de reposição da barbárie, como a prisão perpétua ou a castração química, para atingir o exercício do poder".

Esta terça-feira, foi divulgada uma carta aberta intitulada 'A clareza que defendemos', na qual 52 personalidades do centro-direita assinam um manifesto que alerta para "uma inquietante deriva e uma insustentável amálgama na política europeia e americana", que faz o seu caminho entre "forças da direita autoritária e partidos conservadores, liberais, moderados e reformistas". 

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