"Deixar o fascistóide dizer mentiras sem o confrontar é cumplicidade"
Porfírio Silva deixou no Facebook um comentário à entrevista que André Ventura deu ontem a Miguel Sousa Tavares e atacou o entrevistador.
© Global Imagens
Política Porfírio Silva
Porfírio Silva escreveu um pequeno comentário nas redes sociais sobre a entrevista que André Ventura deu, esta segunda-feira, a Miguel Sousa Tavares na antena da TVI e da TVI24. O deputado socialista deixa duras críticas e aponta o dedo ao entrevistador por, no seu entender, deixar o líder do Chega! dizer "mentiras gravíssimas" sem o confrontar.
Dirigindo-se a Ventura como "fascistóide" ao longo do texto, Porfírio Silva 'ataca' Sousa Tavares sem nunca enunciar o nome de nenhum dos dois intervenientes.
"Entrevistar um fascistóide num canal de televisão é uma responsabilidade cívica, que exige ter valores e saber o que se está a fazer. Deixar o fascistóide dizer mentiras gravíssimas sem o confrontar com o facto de estar a mentir é cumplicidade: com dolo ou por laxismo, é cumplicidade", escreve o socialista no Facebook.
Mas, há ainda um outro 'patamar', considera o deputado socialista: "Quando as mentiras ferem pessoas concretas, deixar passar sem contraditório claro é, simplesmente, abjecto".
Recorde-se que, durante a entrevista, o líder do Chega! falou de temas como a corrida a Belém, as eleições nos Açores, o racismo, a xenofobia e o casamento entre homossexuais. André Ventura teceu ainda duras críticas a Ana Gomes e Marisa Matias, duas das suas oponentes nas eleições presidenciais, considerando-as como sendo o "pior que o sistema tem para oferecer".
O líder do Chega frisou ainda que não quer "fazer parte de nenhum governo onde o Chega não tenha a capacidade de orientar a política nacional, caso contrário será amordaçado. Queremos liderar o Estado em Portugal".
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