No final de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o estado de excepção, por mais oito dias, o secretário-geral comunista afirmou que o importante será "o reforço do SNS, em meios e profissionais" e o apoio e proteção social para trabalhadores e empresários que "estão com a corda no pescoço".
"Há estado de emergência a mais, mas há medidas a menos", no Serviço Nacional de Saúde, por exemplo, mas também para responder aos problemas nos lares de idosos.
E pediu um reforço de medidas para fazer face à situação dos lares, onde se têm relevado mais surtos e mais mortes de idosos, através de uma "maior articulação" entre os ministérios da Saúde e da Segurança Social.
As chamadas "brigadas rápidas", afirmou, "não estão a dar resultado" quando, depois de uns dias, se vão embora e os problemas ficam nos lares.
Trabalhadores e pequenos empresários sentem necessidade de "medidas concretas" de apoio a pequenos e médios empresários, já previstos no Orçamento do Estado de 2021, que estão em "situação angustiante" ou com a "corda no pescoço", afirmou.
Nas últimas votações na Assembleia da República, a bancada do PCP votou contra a renovação do estado de emergência.