"Se está aberto, grita-se 'fecha'. Se está fechado, grita-se 'abre'"
Porfírio Silva lançou farpas ao PSD após Ricardo Batista Leite ter reagido, pelo PSD, às medidas de combate à pandemia apresentadas ontem por António Costa.
© Global Imagens
Política Porfírio Silva
Porfírio Silva recorreu às redes sociais, na tarde desta quinta-feira, para comentar as medidas ontem apresentadas pelo Executivo de António Costa para combater a pandemia e deixar uma 'farpa' à reação do PSD hoje transmitida na Assembleia da República pela voz do deputado e médico Ricardo Batista Leite.
"Se está aberto, grita-se 'fecha'. Se está fechado, grita-se 'abre'. Há quem critique as "meias medidas", como ainda agora fez o PSD aqui no Parlamento", começa por referir o socialista na sua conta de Facebook.
Para Porfírio Silva, "são as medidas ponderadas e equilibradas que são as mais difíceis de tomar". "Fácil é fazer figura de radical e criticar sempre tudo. De preferência, criticar depois das decisões tomadas e/ou fazer 'prognósticos no fim do jogo'. Fácil é esquecer que a saúde não é só estar de saúde agora, neste momento - saúde é manter a saúde, incluindo a saúde mental."
Para terminar, o deputado continua a atacar os críticos: "Quanto às críticas, esperemos algum tempo, porque os que hoje dizem uma coisa... daqui a pouco dirão o contrário".
De lembrar que o PSD, considerou, esta tarde, que "o confinamento é uma bomba atómica que se usa quando se desconhece o que se pode fazer de uma forma dirigida". Batista Leite apontou ainda que o se está a verificar é, "mais uma vez, um conjunto de meias medidas, particularmente quando olhamos para a situação nas escolas".
"Face ao aumento que se está a verificar do número de casos entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos de idade, (...) não garantir que todo o esforço esteja a ser feito para reduzir o número de casos os mais depressa possível parece-nos contraproducente", acrescentou.
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