"Eu vou exercer o meu mandato como deputado na Assembleia da República a partir de dia 01 de abril", disse Pedro Morais Soares à Lusa, garantindo que irá exercer essa função "nunca perdendo o foco de Cascais e do Estoril".
O autarca, que será recandidato à presidência da União das Freguesias de Cascais e Estoril (no distrito de Lisboa) nas eleições autárquicas de setembro ou outubro, assinalou que, quando no passado acumulou as funções de deputado e autarca, conseguiu "projetar Cascais e o Estoril também nessa altura, bem como as freguesias e o poder local".
Pedro Morais Soares quer também levar a "proximidade do país real para a Assembleia da República", argumentando que "é sempre importante" a "proximidade com as populações".
Na quinta-feira, o deputado centrista João Gonçalves Pereira anunciou que vai abandonar o cargo na Assembleia da República em 31 de março para se dedicar "de corpo e alma ao combate local", mantendo-se como presidente da distrital de Lisboa e vereador na Câmara Municipal de Lisboa.
João Gonçalves Pereira substituiu Assunção Cristas no parlamento no final de janeiro de 2020. Era coordenador do grupo parlamentar nas comissões de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, de Defesa Nacional e de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.
Pedro Morais Soares - presidente da União das Freguesias de Cascais e Estoril, deputado à Assembleia da República durante a XII legislatura e antigo secretário-geral do partido durante a liderança de Assunção Cristas, é o nome seguinte na lista de candidatos que o CDS apresentou por Lisboa às eleições legislativas.
O jurista afirmou já ter tido uma "breve conversa" com o líder do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, sobre os temas e as comissões que vai seguir enquanto deputado, mas ressalvou que ainda não está decidido, indicando que "na próxima semana" irão "mais ao detalhe".
O autarca do CDS-PP mostrou-se convicto de que, "estando na Assembleia", irá conseguir "puxar por este conjunto de temas importantes na área da descentralização de competências que muito importantes são para as autarquias, para câmaras municipais e em especial também para as freguesias".
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