Segundo um comunicado, João Galamba disse que Portugal gostaria de receber mais investimento chinês e alargar a cooperação com a China no setor da energia aos veículos elétricos e ao hidrogénio verde.
O dirigente falava durante uma videoconferência com o novo Embaixador da China em Portugal, Zhao Bentang, na semana passada.
O diplomata disse que a China está disposta a trabalhar com Portugal para reforçar a cooperação na área das energias renováveis.
Zhao Bentang sublinhou ainda que a cooperação bilateral tem beneficiado não apenas os dois países, "mas tem também dado frutos" em outros mercados como a América Latina e a África.
Portugal pode atingir a neutralidade carbónica antes de 2050, segundo um estudo hoje divulgado, em que se preconiza um investimento inicial recuperável a longo prazo.
No estudo, elaborado pela consultora McKinsey&Company, defende-se que Portugal precisa de estimular a adoção de veículos elétricos e o desenvolvimento de novas cadeias de valor, incluindo o hidrogénio verde.
A REN, gestora das redes energéticas em Portugal, anunciou na sexta-feira que prevê investir 40 milhões de euros até 2024 para a compatibilização da rede de gás com a injeção de hidrogénio, que faz parte da estratégia nacional de acelerar a transição energética.
A REN tem como principal acionista a elétrica estatal chinesa State Grid of China, com 25 por cento do capital social.
Outro grupo estatal chinês, a China Three Gorges Corporation, é o maior acionista da elétrica portuguesa EDP -- Energias de Portugal, com uma participação de 19,03 per cento.
No Brasil, as duas empresas construíram em conjunto os projetos hidroelétricos de Santo Antônio do Jari, de Cachoeira Caldeirão e de São Manuel e 11 parque eólicos.
Leia Também: Ministro admite "linguagem desajustada" em tweet de secretário de Estado