Passos Coelho recusa que presença no MEL signifique regresso à política
O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou hoje que não é sua intenção ser o protagonista da convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) e recusou que a sua presença signifique um regresso à vida política ativa.
© Lusa
Política Passos Coelho
Em declarações aos jornalistas à chegada ao Centro de Congressos de Lisboa, onde decorre a iniciativa, Passos Coelho disse aos jornalistas que marcou presença para ouvir o seu antigo vice-primeiro-ministro e ex-líder do CDS, Paulo Portas, que abriu o segundo e último dia da terceira convenção do MEL.
"Não tenho intenção disso", respondeu quando foi questionado sobre ter sido o protagonista do primeiro dia deste encontro à direita.
E sobre um possível regresso à vida política ativa, foi taxativo: "nada disso, nada disso, nada disso", disse numa curta declaração.
Já o ex-líder do CDS-PP não quis responder às perguntas da comunicação social.
Quando chegou ao Centro de Congressos, o antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD esteve à conversa com Paulo Portas numa sala reservada, mas à vista dos jornalistas, através de um vidro.
Na terça-feira, Pedro Passos Coelho esteve todo o dia na convenção do MEL, ouvindo entre outros, as intervenções do presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, e do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos.
Em declarações aos jornalistas na terça-feira, o ex-líder do PSD afirmou que terá "muito gosto" em ouvir a intervenção do atual presidente do partido, Rui Rio, que encerra hoje a convenção com uma intervenção prevista para as 20:00.
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