"Acabo de formalizar a minha candidatura a Secretário-Geral do PS"
António Costa formalizou, esta quinta-feira, a candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista (PS). O primeiro-ministro pretende contribuir para a recuperação económica do país e renovar "a vitória do PS nas próximas eleições autárquicas"
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Política PS
O atual primeiro-ministro formalizou, ao início da tarde desta quinta-feira, a candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista (PS) para o próximo mandato.
"Acabo de formalizar a minha candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista (PS) para o próximo mandato, com base na moção de orientação 'Recuperar Portugal e garantir o futuro'", vincou António Costa, em declarações aos jornalistas na sede do partido, no Largo do Rato.
Contribuir para a recuperação económica do país é um dos objetivos centrais desta moção, que foi coordenada pela dirigente socialista Mariana Vieira da Silva. Para alcançar este desígnio, torna-se imperioso "concluir com sucesso este processo de vacinação" e lançar "rapidamente no terreno o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com a ambição de irmos mais além, mais rápido. [Este] deve ser visto como uma espécie de trampolim para a nossa ambição de desenvolvimento coletivo".
O líder socialista pretende, ainda, "responder a muitas das feridas que existem na sociedade e que esta pandemia deixou bem evidente", tais como "a enorme precariedade que existe no mundo do trabalho, absolutamente inaceitável".
Outros domínios onde António Costa pretende intervir, a confirmar-se a sua reeleição, prendem-se com o "reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", com a "resposta às condições de habitação", abrindo ainda "aos jovens horizontes de futuro".
"É com este horizonte que nos apresentamos a estas eleições, que têm um desafio muito claro: renovar a vitória do PS nas próximas eleições autárquicas, como grande partido autárquico que é", destacou.
No próximo mandato, António Costa almeja também "consolidar o processo de descentralização", onde se reforçarão "as competências das CCDR, hoje já devidamente legitimadas pelos votos dos cidadãos. Podemos, assim, em 2024, fazer o balanço do processo de descentralização e democratização das CCDR e abrir um debate público sobre o tema regionalização nos termos previstos na Constituição da República Portuguesa".
O presidente do Partido Socialista, Carlos César, recebeu esta quinta-feira António Costa e Daniel Adrião, membro da comissão política do PS, que se vão 'digladiar' nas eleições do partido do próximo mês.
[Notícia atualizada às 17h23]
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