António Costa discursou na cerimónia de encerramento do 23.º Congresso do PS que decorreu, este fim de semana, em Portimão.
O secretário geral do partido começou por dizer que esperava que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "mantenha as características que os portugueses tanto apreciaram no seu primeiro mandato".
António Costa deixou esta mensagem a Rita Magalhães Collaço, secretária do Conselho de Estado, cuja presença tinha sido saudada com palmas momentos antes, quando foi anunciada aos delegados socialistas.
Em seguida, António Costa dirigiu-se ao vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PCP António Filipe, para "saudar o órgão de soberania perante quem o Governo responde e de quem o Governo depende" e enaltecer a forma "cooperante" como Governo e Assembleia da República agiram "para fazer frente a esta pandemia em nome de Portugal e de todos os portugueses".
Em relação às autarquias defendeu que cada vez mais o Estado deve trabalhar em articulação com as autarquias. Neste âmbito salientou a oportunidade única que o país tem atualmente para aproveitar os fundos europeus em prol do desenvolvimento local e recordou que "ninguém nos perdoará se desperdiçarmos um cêntimo que seja do que temos para investir".
"Para que as opções sejam certas, para que a nível regional possamos ir no caminho certo, é preciso que a maioria das autarquias sejam de autarcas do PS, aqueles que têm as medidas certas para o desenvolvimento local do nosso pais", atirou António Costa.
O também primeiro-ministro da país reforçou por diversas vezes a necessidade dos autarcas serem os agentes principais para a boa utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, lembrando que: "temos de sair daqui mobilizados para uma grande vitória nas autárquicas".
[Notícia em atualização]
