Em comunicado, a IL afirmou que, "para António Costa, o PS e o Estado são a mesma coisa" e acrescenta que "quando apela a que os portugueses elejam os autarcas do PS para que sejam estes a gerir os fundos europeus que vão chegar, 'para manter o caminho certo'" está a tornar Portugal "o país mais pobre da União Europeia, agravando as condições económicas e sociais em que os portugueses vivem".
"A única estratégia do governo é controlar e gastar os fundos europeus da mesma forma ineficaz e displicente que tem sido seu apanágio. O crescimento económico não é prioridade. As empresas não são prioridade. A iniciativa privada não é prioridade", lê-se no comunicado da IL, que não esteve na sessão de encerramento do congresso, em Portimão.
Ainda segundo os liberais, Costa "faz sempre promessas entusiasmadas de que vai eliminar a pobreza, mas, na prática, as políticas que depois aplica faz com que esses problemas nunca se resolvam" no que se refere à habitação, e pobreza infantil.
A IL termina o comunicado com a acusação de despesismo ao PS, que depois "não é capaz de indicar uma medida que promova crescimento económico".
O secretário-geral do PS anunciou hoje que o Governo vai aumentar e alargar os abonos destinados às famílias para incentivar a natalidade e para combater a situação de crianças pobres ou em risco de pobreza.
Estas medidas de caráter social de alargamento do combate à pobreza infantil e de promoção de políticas de natalidade foram transmitidas por António Costa no discurso que proferiu no encerramento do 23º Congresso Nacional do PS, no Portimão Arena.
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