BE quer aumentar oferta pública de creches em Lisboa
A candidata do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, sublinhou hoje a importância em aumentar a oferta pública de creches na cidade de Lisboa, batalhando também pela alimentação saudável nas escolas.
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Política Autárquicas
"Nós queremos aumentar a oferta de creches e pré-escolar na cidade de Lisboa, que é uma grande carência. É preciso aumentar a oferta e essa será uma prioridade desde mandato", disse à Lusa Beatriz Gomes Dias, salientando a existência de "uma grande carência", com listas de espera.
Beatriz Gomes Dias falava após a visita à escola EB1 das Galinheiras, em Lisboa, uma das escolas que esteve envolvida no projeto que o Bloco de Esquerda liderou para retirar 50 toneladas de plástico, por ano, nas cantinas das escolas básicas.
"Aqui vimos a importância da confeção local das refeições. O Bloco de Esquerda [enquanto força política] com responsabilidades no pelouro da educação [na autarquia de Lisboa onde tem acordo de governação com o PS] alterou o modo como a alimentação era feita nas escolas", disse a candidata, frisando que atualmente estas são "mais saudáveis e com ementas desenhadas por um nutricionista".
A candidata lembrou ainda que, durante a pandemia, esta foi uma das quatro escolas públicas de Lisboa responsáveis pela confeção de refeições distribuídas pela cidade, num total de cerca de dois milhões de refeições, indicou o vereador bloquista Manuel Grilo, com a pasta dos direitos sociais, que acompanhou a candidata na visita.
"Agora, durante a visita, a cozinheira disse que as crianças estavam muito contentes e que gostavam da comida, ou seja, aquilo que é sempre uma critica, a qualidade da comida, aqui é ao contrário", sublinhou Beatriz Gomes Dias.
A candidata esteve ainda à conversa com uma professora e uma jovem aluna, enaltecendo, posteriormente, a "relação forte" entre alunos e professores.
"Foi bastante emocionante ver a relação das professoras com os alunos, mostra a importância de uma escola pública forte e o laços de continuidade com a comunidade escolar. Vimos aqui essa relação que vai sendo construída pela direção da escola, do agrupamento", afirmou.
Segundo Beatriz Gomes Dias, também professora, mas universitária, o principal nesta escola é "tornar os laços de conforto num ambiente seguro para os alunos e alunas, criar laços de confiança e ajudá-los na aquisição de conhecimento que é facilitada neste espaço seguro".
As ações do quarto dia de campanha da candidata do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara de Lisboa termina com uma arruada pelas ruas da Mouraria, onde irá fazer um contacto com a população.
O programa eleitoral do BE tem cinco eixos fundamentais: combate à crise social e à crise económica, garantir habitação a preços acessíveis, responder à emergência climática, transportes e mobilidade, e cultura.
E todas estas políticas "devem ter como recorte o combate à discriminação porque a discriminação também é um fator que cria desigualdade e mantém a desigualdade", sublinha.
A gratuitidade dos transportes públicos é outra das medidas que defende.
Na corrida à presidência da autarquia estão, além de Beatriz Gomes Dias, o atual presidente Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt Portugal), Ossanda Líber (Movimento Somos Todos Lisboa), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!), Bruno Fialho (PDR) e João Patrocínio (Ergue-te).
O executivo tem oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é muita gente), um do BE, quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.
As eleições autárquicas realizam-se em 26 de setembro.
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