Covid-19? "É importante estarmos preparados para medidas de reforço"
Nomeadamente, apontou José Luís Carneiro, "em relação ao uso da máscara, à testagem no acesso aos recintos fechados, a necessidade de fazermos do certificado e da testagem um procedimento regular nas nossas vidas e também estarmos preparados para o reforço do controlo das fronteiras".
© Global Imagens
Política José Luís Carneiro
No final da reunião do PS com o primeiro-ministro, a propósito das eventuais novas medidas a tomar para combate à pandemia da Covid-19, José Luís Carneiro apontou a "importância de continuarmos a reforçar este esforço e compatibilizarmos este esforço com uma vontade nacional para cumprirmos metas e objetivos que são bastante ambiciosos" nesta fase de vacinação.
"Este esforço da vacinação é um esforço para o qual todos temos o dever de concorrer, porque está provado que a vacinação é mesmo a melhor prioridade para conseguirmos vencer este desafio exigente", apontou, salientando que atravessamos um "momento crítico" com os números que estão a surgir na Europa, com a chegada do inverno e com a aproximação do Natal.
Assim, destacou, "é muito importante todos termos uma consciência da nossa responsabilidade individual, uma consciência da nossa responsabilidade coletiva e estarmos preparados para medidas de reforço dessas mesmas medidas de mitigação". Nomeadamente, apontou, "em relação ao uso da máscara, à testagem no acesso aos recintos fechados, a necessidade de fazermos do certificado e da testagem um procedimento regular nas nossas vidas e também estarmos preparados para o reforço do controlo das fronteiras".
De acordo com o socialista, esta questão das fronteiras prende-se com o facto de Portugal ser "um país aberto ao mundo", o que faz com que esteja exposto "aos riscos que proveem de regiões onde a vacinação ainda não alcançou níveis" como o do país.
"O recurso ao teletrabalho para efeitos de proteção e de apoio familiar, caso venha a ser julgado necessário, pois é com certeza um dos recursos que devemos ter à nossa mão, não colocando em causa o funcionamento essencial dos serviços e da oferta de bens públicos essenciais", adiantou ainda.
Questionado sobre o modelo, José Luís Carneiro respondeu que se trata da "recomendação do teletrabalho como já ocorreu em determinados períodos da pandemia", tendo que ser avaliado "os termos, o âmbito e a intensidade".
[Notícia atualizada às 18h50]
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