O CDS-PP acusou hoje o Executivo de estar "a brincar" com a vida dos profissionais dos bares e das discotecas e de voltar a fazer deste setor "o bode expiatório" da pandemia.
Em declarações aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos considerou "incoerente e incongruente" fechar estes espaços, numa reação às novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa, que passam pela antecipação do período de contenção para as 00h00 de dia 25 de dezembro, devido ao aumento de casos de Covid-19.
"O setor dos bares e das discotecas continua a ser o saco de pancada deste Governo e o bode expiatório desta pandemia", afirmou. "O Governo parece que está a brincar com a vida dos profissionais destes setores porque a quatro dias dos eventos diz que eles afinal não podem acontecer."
O líder do CDS defendeu ainda que proibir esses eventos é estar "a permitir que haja festas privadas que não têm o escrutínio dos testes obrigatórios".
"O Governo não devia proibir estes eventos, devia sim garantir que eles eram realizados mediante as medidas de saúde pública a que eles estavam sujeitos", considerou.
Francisco Rodrigues dos Santos recordou que este foi o primeiro setor a encerrar "e o último a abrir" nesta pandemia e, portanto, "nada é suficiente" para compensar os empresários, defendeu.
"Não eram as medidas que esperávamos, nem me parece que sejam as medidas adequadas", referiu o presidente do CDS-PP. "O caminho que o Governo deve seguir é o reforço da vacinação."
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