Diferença entre Costa e Rio? "O PS não conta com o Chega para nada"
Isabel Moreira indica que há uma diferença muito relevante na forma como o PS e PSD poderão governar, que são as linhas vermelhas que ambos traçaram.
© Global Imagens
Política Isabel Moreira
A deputada socialista Isabel Moreira esteve na terça-feira à tarde em debate com André Coelho Lima, cabeça de lista do PSD por Braga, na CNN, e defendeu que existe uma grande diferença entre PS e PSD na forma como poderão governar.
A candidata do PS por Lisboa refere que, enquanto Rio não é absolutamente claro quanto a formar governo com o partido de extrema-direita Chega, Costa delimitou bem como linha vermelha acordos com o partido de Ventura, indicando que os socialistas nunca contarão com a extrema-direita.
Isabel Moreira recorda que, nas palavras de Rio, o PSD “fará mais rapidamente um acordo com o PAN do que com o Chega”, não descartando este último. Já nas palavras de António Costa, foi referido que "O PS não conta com o Chega para nada". “O futuro está aqui”, defende a candidata.
Ainda sobre as diferenças entre socialistas e sociais-democratas, Isabel Moreira relembra que o PSD foi “sempre contra o salário mínimo durante estes anos da geringonça” e a “a melhor previsão do futuro são as condições do passado”.
Numa publicação no Twitter, feita a propósito deste debate, a candidata socialista apontou que “o futuro está aqui”.
“Pensões, salário mínimo, creches, igualdade de género, de um lado futuro, do outro lado passado”, escreveu Isabel Moreira indicando ainda, tanto na publicação quanto durante o debate, não conseguir imaginar Francisco Rodrigues dos Santos como Ministro da Defesa.
De referir que, na segunda-feira, ‘Chicão’ disse já ter propostas para quando for, como espera, ministro da Defesa. “As propostas que o CDS propõe – e eu espero cumpri-las quando for, como espero, ministro da Defesa – é um complemento vitalício de dignidade e de gratidão de pensão no valor de 300 euros mensais”, disse em declarações aos jornalistas.
As eleições antecipadas estão agendadas para dia 30 de janeiro. De acordo com as sondagens que têm sido realizadas ao longo das últimas semanas, PS e PSD estão próximos e é pouco provável uma maioria absoluta como tanto ambiciona António Costa.
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