RIR lamenta pouca visibilidade e perda para o "voto útil"
O líder do Reagir Incluir Reciclar (RIR), Vitorino Silva, admitiu hoje a perda de votos face à ameaça da extrema-direita e ao voto útil no partido socialista, e lamentou a pouca visibilidade na campanha.
© Lusa
Política Legislativas
"Parece que há partidos de primeira e de segunda. A democracia não é isso, claro que fomos penalizados porque não tivemos visibilidade, as televisões não nos acompanharam e não passaram a nossa mensagem", começou por dizer à agência Lusa o candidato.
Para Vitorino Silva 'aliado' a essa pouca visibilidade esteve também a necessidade de um "voto útil" no partido socialista.
"Não deixar que a extrema-direita chegasse ao poder, a partir do momento daquele casamento entre o [Rui] Rio e o [André] Ventura afugentou muita gente que ia votar em outras opções e viraram para o PS, que nem contava ter tantos votos", disse.
Para Vitorino Silva este resultado não desmoraliza, num partido que tem representatividade a nível autárquico e que é o partido mais votado entre os que não tinham assento parlamentar na última legislatura,
Em 2019, o RIR obteve 0,67% dos votos, num universo de 35.359 votantes, resultado que decresceu nas eleições de domingo para 0,42% (22.584) com duas freguesias e 27 consulados por apurar.
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