Nuno Melo, presidente do CDS-PP, reagiu, esta quarta-feira, à notícia que dá conta de que o Chega, de André Ventura, quer comprar ou arrendar a sede centrista, localizada no Largo do Caldas, em Lisboa.
"Todos conhecemos pessoas que apareceram de repente com maços de notas no bolso, sem que se percebesse sequer bem de onde veio o dinheiro", começou por apontar o democrata cristão numa publicação no Facebook, acrescentando: "Sabemos também que, infelizmente, só por si, dinheiro, nunca significou gosto e principalmente, educação e valores".
Nuno Melo prosseguiu, assumindo que, "nos últimos dias" lhe fizeram "perguntas sobre a sede do CDS no Largo do Caldas". "Tendo em conta o motivo, tão abaixo de tudo o que é a decência na política, o caso não mereceu nem merece comentários", respondeu.
"Para o que importa, em relação a uma sede de que gostamos muito, com contrato válido e as rendas pagas, de que só sairemos um dia se quisermos, - e não queremos -, ficam convidados a assistir hoje à primeira sessão das 'Conversas do Caldas', dedicada ao tema da inflação", terminou.
Recorde-se que o Chega terá oferecido até sete milhões de euros pela compra da sede histórica do CDS-PP no Largo das Caldas, em Lisboa. O partido está igualmente disposto a avançar para o arrendamento do espaço.
Segundo avançou a CNN Portugal, no passado domingo, o partido liderado por André Ventura terá proposto ao Patriarcado de Lisboa, o senhorio, o valor de até 5 mil euros mensais, em caso de arrendamento.
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