Alexandre Poço, líder da JSD e deputado à Assembleia da República pelo PSD, deixou duras críticas à futura composição do Conselho de Estado - divulgada pelo Observador e que será votada hoje - nomeadamente no que à questão das idades dos conselheiros diz respeito.
"Chegará o dia em que alguém com menos de 50 anos integra o Conselho de Estado", comentou o político, que se candidatou à Câmara Municipal de Oeiras nas últimas eleições autárquicas, através do Twitter, esta quinta-feira.
Segundo a infografia do jornal digital, partilhada por Alexandre Poço, na proposta, que prevê a eleição dos indicados pelo Parlamento, além de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República e segunda figura do Estado, e António Costa, primeiro-ministro, estarão presentes no Conselho de Estado João Pedro Caupers, presidente do Tribunal Constitucional e Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça.
Chegará o dia em que alguém com menos de 50 anos integra o Conselho de Estado. pic.twitter.com/eRytknzLWb
— Alexandre Poço (@Alexandre_Poco) April 28, 2022
Marcarão ainda presença os presidentes dos Governos Regionais de Madeira e Açores - Miguel Albuquerque e José Manuel Bolieiro, respetivamente -, assim como os antigos Presidentes da República Ramalho Eanes e Aníbal Cavaco Silva.
António Lobo Xavier, ex-dirigente do CDS, António Damásio, neurocientista, Lídia Jorge, escritora, Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD, Leonor Beleza, jurista, Carlos César, presidente do PS, Sampaio da Nóvoa, ex-candidato presidencial, Manuel Alegre, histórico do PS, Miguel Cadilhe, economista, e Francisco Pinto Balsemão, antigo primeiro-ministro do PSD.
De notar que a lista apresentada tem, igualmente, apenas três mulheres.
Quem indicaram os partidos?
A bancada do PS indica o presidente do partido, Carlos César, o dirigente histórico socialista Manuel Alegre, e o professor catedrático Sampaio da Nóvoa para o Conselho de Estado. Já o PSD volta a indicar para o Conselho de Estado o militante número um Francisco Pinto Balsemão e, como novidade, o antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe.
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