O PCP reagiu, esta quinta-feira, ao homicídio de Shireen Abu Akleh, "reconhecida jornalista palestiniana" que foi morta a tiro por forças israelitas em Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada.
De acordo com comunicado publicado no Twitter e site oficial do PCP, as 384 situações de abuso por parte das forças israelitas contra jornalistas que trabalhavam nos territórios ocupados da Palestina, dados avançados pela agência WAFA, são uma "situação preocupante, no contexto da escalada de agressão de Israel contra o povo palestiniano".
A mesma nota refere ainda o que foi veiculado pelo chefe do canal Al Jazeera que indicou que a morte da jornalista foi um “assassinato premeditado por parte do exército de ocupação”.
O PCP deixa questões à Comissão Europeia, especificamente ao deputado do Parlamento Europeu nomeado pelo partido, João Pimenta Lopes, nomeadamente "que posição tomou face a estes assassinatos, nomeadamente o de Shireen Abu Akleh, e à escalada de agressão de Israel contra o povo palestiniano" e "que medidas está a tomar no quadro das relações com Israel e do respetivo acordo de associação (tendo em conta a respetiva cláusula de suspensão)".
Recorde-se que a Palestina exigiu, esta quarta-feira, nas Nações Unidas (ONU) uma "investigação internacional e independente" ao homicídio pelo qual culpa o Exército israelita.
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