O PSD mostrou-se esta segunda-feira crítico quanto à atuação da ministra da Saúde.
No final da primeira reunião da Comissão Política Nacional (CPN) do PSD desde a tomada de posse de Luís Montenegro no 40.º Congresso, em 3 de julho, o primeiro vice-presidente do partido, o eurodeputado Paulo Rangel, disse que "a gestão da ministra da Saúde é frágil e está a criar um caos"
"Não há qualquer medida. Isso cria também alarme social. O sistema de saúde é uma prioridade", asseverou.
Rangel apontou "o caos na saúde" e salienta que continua "um dominó de encerramentos pelo país", sobretudo na área da obstetrícia e pediatria.
"Com outra agravante, o mau funcionamento da emergência médica. Se encerramos as urgências em muitas localidades, temos de deslocar as pessoas e se temos problemas com os veículos de emergência essas pessoas vão ter dificuldade em deslocar-se", alertou.
O primeiro vice do PSD manifestou ainda a preocupação da direção do PSD pelo "excesso claro de mortalidade inexplicável" em Portugal, atribuindo falhas à gestão da ministra e do Ministério da Saúde.
"Não houve até agora uma medida tomada pelo Governo para remediar - já não para resolver - a situação das urgências em Portugal", acusou.
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