Em 2023, o CDS vai "fazer uma coligação pré-eleitoral", porque o partido tem valor" e a Madeira "precisa desta força política para garantir um desenvolvimento integral", disse
Rui Barreto falava no jantar de Natal do partido, que decorreu no Funchal.
O também o secretário da Economia no executivo madeirense, no qual o partido integra a coligação com o PSD, apontou que "o objetivo é garantir uma vitória nas próximas eleições" regionais, realçando, a um ano de terminar a atual legislatura, que "tem sido desafiante, mas profundamente gratificante".
"Isto, porque o CDS sempre foi um partido competente na Região Autónoma da Madeira. É um partido de compromisso e tem feito um trabalho com mérito no Governo, na Presidência da Assembleia Legislativa da Madeira, nas duas Secretarias Regionais [Economia e a do Mar e das Pescas], nas direções onde todos têm sido competentes no exercício das suas funções", opinou.
Rui Barreto disse estar "orgulhoso por liderar um partido que é reconhecidamente competente, que sabe honrar a palavra compromisso e que é um foco de estabilidade e confiança na governação e no futuro da Região".
O responsável também pediu aos dois deputados do CDS na Assembleia Legislativa da Madeira que seja o partido "a fazer uma proposta base para rever a lei da droga e para apresentá-la na Assembleia da República".
Rui Barreto abordava o problema do consumo de substâncias psicoativas na Região, sublinhando que p CDS-PP deve "dar o seu contributo" numa situação que tem vindo a "alarmar os madeirenses".
"Um partido serve para atuar, para estar atento e para arranjar soluções. Trabalhar em três planos é o nosso objetivo: plano da prevenção nas escolas; criação de uma comunidade terapêutica multidisciplinar para prevenir o risco de reincidência e atuar do ponto de vista legal", argumentou.
O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, tem defendido nos últimos dias a necessidade de alteração da lei para permitir o "internamento compulsivo" de toxicodependentes para que possam ser tratados.
Na confraternização que juntou, segundo a organização, cerca de 160 militantes e simpatizantes, Rui Barreto declarou que CDS e PSD "trabalharam desde cedo na convergência do programa de governo, contribuíram para a união na ação governativa".
"Hoje, olhamos para o Governo [Regional] e vemos a força do coletivo", disse, argumentando que "se não fosse a coesão e o compromisso no seio do Executivo" não teria sido possível "ultrapassar uma pandemia, nem ter condições para superar as adversidades de uma guerra na Europa" .
Rui Barreto vincou que "fazer política é olhar socialmente, ser humildes, envolver a sociedade para melhorar decidir e atuar de forma justa e responsável" e enunciou várias medidas adotadas como a manutenção dos preços dos passes sociais pelo quinto ano consecutivo, a aposta na habitação e nos setores primários.
Falou do investimento na saúde, destacando a concretização da obra do Hospital Universitário da Madeira, que, considerou ser "a maior infraestrutura da década, que vai trazer a melhor tecnologia e um melhor serviço em prol da qualidade e da assistência a todos os madeirenses e a todos os que no visitam", complementando que "isso deve-se também ao contributo do partido no do Governo [Regional]".
Na outra secretaria regional tutelada pelo CDS, a do Mar e das Pescas, mencionou que, em 2023, vai dar resposta "a um anseio da comunidade piscatória que será a tão almejada renovação da frota espadeira, uma antiga reivindicação" dos centristas.
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