Apoio de 240€? PAN diz ser preciso medidas mais estruturais e prolongadas

O PAN considerou hoje que, apesar de a nova prestação extraordinária de 240 euros para famílias vulneráveis ser significativa, esta "não tem um caráter estrutural e mais prolongado" como era necessário, defendendo que "é preciso ir mais longe" nas medidas.

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© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Lusa
14/12/2022 18:11 ‧ 14/12/2022 por Lusa

Política

PAN

"Para o PAN, este apoio agora anunciado pelo Governo é um apoio relativamente significante, não nos podemos esquecer que graças à medida que o PAN fez aprovar no OE2023 vai abranger mais famílias do que abrangeram os apoios no ano passado precisamente porque alargámos a tarifa social de energia a mais 8% das famílias", afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, a deputada Inês Sousa Real.

No entanto, e apesar da significância desta nova prestação extraordinária de 240 euros para famílias vulneráveis, Inês Sousa Real lamentou que esta não tenha "um caráter estrutural e mais prolongado no tempo".

"O PAN entende que deveria não só ser dado a todas as pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, como é preciso ir mais longe", defendeu.

Para a deputada do PAN, seria fundamental, por exemplo, o IVA a 0% no cabaz essencial.

"Todas as medidas que possam ajudar as famílias são essenciais, mas tal como temos vindo a apontar ao Governo, as mesmas não chegam, é preciso ir mais longe e colmatar estas várias dimensões", disse.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje o pagamento de uma prestação extraordinária de 240 euros para um milhão de famílias que recebem prestações mínimas ou que beneficiem da tarifa social da energia.

A medida será aprovada em Conselho de Ministros na quinta-feira e foi anunciada durante uma entrevista à revista Visão. A entrevista será divulgada na íntegra igualmente na quinta-feira.

"Esta semana, o Conselho de Ministros vai aprovar um outro aumento, para as famílias mais vulneráveis, de uma prestação extraordinária de 240 euros, que corresponde a um esforço muito grande, tendo em conta aquilo que foi a evolução da inflação neste segundo semestre", revelou o chefe do Governo à Visão.

De acordo com António Costa, este apoio começa a ser pago no dia 23 de dezembro, até ao final do ano.

Leia Também: PAN pede situação de calamidade nas localidades afetadas pelo mau tempo

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