"Para o PAN, este apoio agora anunciado pelo Governo é um apoio relativamente significante, não nos podemos esquecer que graças à medida que o PAN fez aprovar no OE2023 vai abranger mais famílias do que abrangeram os apoios no ano passado precisamente porque alargámos a tarifa social de energia a mais 8% das famílias", afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, a deputada Inês Sousa Real.
No entanto, e apesar da significância desta nova prestação extraordinária de 240 euros para famílias vulneráveis, Inês Sousa Real lamentou que esta não tenha "um caráter estrutural e mais prolongado no tempo".
"O PAN entende que deveria não só ser dado a todas as pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, como é preciso ir mais longe", defendeu.
Para a deputada do PAN, seria fundamental, por exemplo, o IVA a 0% no cabaz essencial.
"Todas as medidas que possam ajudar as famílias são essenciais, mas tal como temos vindo a apontar ao Governo, as mesmas não chegam, é preciso ir mais longe e colmatar estas várias dimensões", disse.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje o pagamento de uma prestação extraordinária de 240 euros para um milhão de famílias que recebem prestações mínimas ou que beneficiem da tarifa social da energia.
A medida será aprovada em Conselho de Ministros na quinta-feira e foi anunciada durante uma entrevista à revista Visão. A entrevista será divulgada na íntegra igualmente na quinta-feira.
"Esta semana, o Conselho de Ministros vai aprovar um outro aumento, para as famílias mais vulneráveis, de uma prestação extraordinária de 240 euros, que corresponde a um esforço muito grande, tendo em conta aquilo que foi a evolução da inflação neste segundo semestre", revelou o chefe do Governo à Visão.
De acordo com António Costa, este apoio começa a ser pago no dia 23 de dezembro, até ao final do ano.
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