"É a luta de uma guerra injusta. A invasão de um país em solo europeu. Nós temos que estar unidos e essa união tem sido também uma grande solidariedade do povo lisboeta . Estou aqui hoje não só como presidente da câmara, mas como cidadão, como lisboeta, a agradecer em nome de todos os lisboetas aquilo [que os ucranianos] nos deram", realçou.
Carlos Moedas falava aos jornalistas após ter terminado uma marcha de apoio à Ucrânia organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal, que se iniciou junto à Assembleia da República.
"Esta comunidade é uma comunidade extraordinária e os lisboetas são extraordinários. Respondemos sempre como grande solidariedade perante este povo, perante esta guerra. É uma grande tristeza um ano depois estarmos aqui outra vez, neste momento, como uma guerra que ainda está e ainda estará infelizmente durante muito tempo", referiu.
Apresentando "uma voz embargada", como o próprio referiu na noite de hoje, o autarca ficou surpreendido com as largas centenas de pessoas que se juntaram à iniciativa.
"É uma emoção enorme. Não vimos aquilo que são os lisboetas e o que são os ucranianos a entreajudaram-se. (...) Nós temos de continuar a ajudar. É uma guerra que tem de acabar. A Rússia não pode continuar a invadir um país europeu. Isto é uma vergonha", acrescentou.
Várias centenas de pessoas juntaram-se hoje em frente da Assembleia da República, em Lisboa, para uma ação de solidariedade com povo ucraniano no dia que passa um ano de invasão russa.
Empunhando bandeiras azuis e amarelas, as cores da Ucrânia, os participantes da iniciativa, que incluiu uma marcha até aos Paços do Concelho da capital portuguesa cantaram o hino ucraniano, emocionaram-se e bateram palmas.
Vários seguravam tarjas anti-Putin, com inscrições como "A Rússia é um Estado terrorista" e "Russos parem o Putin"
Ainda junto ao parlamento foi cumprido um minuto de silêncio.
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