Guerra na Ucrânia também "é uma luta dos europeus", diz Moedas

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, mostrou-se, esta sexta-feira, solidário com o povo ucraniano junto aos Paços do Concelho da capital portuguesa, dizendo que o conflito russo-ucraniano também "é uma luta dos europeus".

Notícia

© Global Imagens

Lusa
24/02/2023 21:30 ‧ 24/02/2023 por Lusa

Política

Guerra na Ucrânia

"É a luta de uma guerra injusta. A invasão de um país em solo europeu. Nós temos que estar unidos e essa união tem sido também uma grande solidariedade do povo lisboeta . Estou aqui hoje não só como presidente da câmara, mas como cidadão, como lisboeta, a agradecer em nome de todos os lisboetas aquilo [que os ucranianos] nos deram", realçou.

Carlos Moedas falava aos jornalistas após ter terminado uma marcha de apoio à Ucrânia organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal, que se iniciou junto à Assembleia da República.

"Esta comunidade é uma comunidade extraordinária e os lisboetas são extraordinários. Respondemos sempre como grande solidariedade perante este povo, perante esta guerra. É uma grande tristeza um ano depois estarmos aqui outra vez, neste momento, como uma guerra que ainda está e ainda estará infelizmente durante muito tempo", referiu.

Apresentando "uma voz embargada", como o próprio referiu na noite de hoje, o autarca ficou surpreendido com as largas centenas de pessoas que se juntaram à iniciativa.

"É uma emoção enorme. Não vimos aquilo que são os lisboetas e o que são os ucranianos a entreajudaram-se. (...) Nós temos de continuar a ajudar. É uma guerra que tem de acabar. A Rússia não pode continuar a invadir um país europeu. Isto é uma vergonha", acrescentou.

Várias centenas de pessoas juntaram-se hoje em frente da Assembleia da República, em Lisboa, para uma ação de solidariedade com povo ucraniano no dia que passa um ano de invasão russa.

Empunhando bandeiras azuis e amarelas, as cores da Ucrânia, os participantes da iniciativa, que incluiu uma marcha até aos Paços do Concelho da capital portuguesa cantaram o hino ucraniano, emocionaram-se e bateram palmas.

Vários seguravam tarjas anti-Putin, com inscrições como "A Rússia é um Estado terrorista" e "Russos parem o Putin"

Ainda junto ao parlamento foi cumprido um minuto de silêncio.

Leia Também: Ucrânia. Marcelo jantou com refugiados estudantes de cozinha em Lisboa

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas