A publicação refere um corte de 66 mil euros no pagamento de crédito a empresa da qual o político era avalista.
Destaca ainda que o deputado, com papel de destaque nas audições sobre a TAP, "treinou" a gestora francesa da companhia aérea.
O deputado participou numa reunião em janeiro com o Governo e a CEO da TAP, na véspera de ser ouvida em audição Christine Ourmières-Widener.
Carlos Pereira, coordenador do PS na comissão parlamentar de inquérito da TAP, desvalorizou a polémica em torno da reunião.
Dívida da CGD? "É falso que tenha havido um perdão"
Entretanto, Carlos Pereira prestou, esta sexta-feira, esclarecimentos no âmbito da saída da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP, referindo-se também à notícia de que a CGD terá, alegadamente, perdoado uma dívida ao deputado no valor de 66 mil euros.
"É falso que tenha havido um perdão, é falso que tenha havido incompatibilidade na minha participação na Comissão Parlamentar de Inquérito da CGD em 2016/2016, e é falso que tenha havido incompatibilidades ou favorecimento deste perdão", explicou.
O deputado confirmou a saída da CPI à TAP, justificando que esta ação é importante para "devolver tranquilidade" a esta comissão. "Os deputados têm de estar confortáveis para fazer aquilo que é preciso fazer, que é questionar e inquerir. É isso que o país precisa e espera", rematou, sublinhando o "sentido de responsabilidade" - tanto próprio como do grupo parlamentar do PS.
[Notícia atualizada às 11h11]
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