Carga fiscal. "Queriam o quê? Mais desemprego e salários mais baixos?"
Deputado socialista Porfírio Silva voltou a defender que o aumento da carga fiscal se deve "a mais emprego e melhor remunerado".
© Facebook/Porfírio Silva
Política Porfírio Silva
Porfírio Silva, dirigente do Partido Socialista (PS), questionou esta sexta-feira se seria preferível "mais desemprego e salários mais baixos" em alternativa ao aumento da carga fiscal.
Numa publicação feita no X (antigo Twitter), dirigida "aos que criticam o aumento da carga fiscal", o deputado socialista assegura que esta se deve "a mais emprego e melhor remunerado", o que "aumenta as contribuições para a segurança social, mesmo sem ter havido aumento dos impostos".
"Queriam o quê? Mais desemprego e salários mais baixos?", pergunta ainda, em jeito de conclusão.
Os que criticam o aumento da carga fiscal, que se deve a mais emprego e melhor remunerado, o que aumenta as contribuições para a segurança social, mesmo sem ter havido aumento dos impostos - queriam o quê? Mais desemprego e salários mais baixos?
— Porfírio Silva (@especulativa) August 18, 2023
Porfírio Silva já tinha defendido, há uns dias, que as propostas do PSD sobre a fiscalidade são "uma verdadeira cambalhota política", numa reação às propostas de reforma fiscal apresentadas no início da semana pelos sociais-democratas.
Em declarações na sede do partido socialista, o deputado acusou o líder do PSD, Luís Montenegro, de não entender que houve uma transformação estrutural na economia portuguesa mais baseada nas qualificações e lamentou que para o PSD esteja "tudo mal", não valorizando que "o emprego está em máximos históricos", e que o desemprego "está em mínimos de 20 anos".
Na segunda-feira, em Quarteira, no Algarve, o líder do PSD propôs uma redução ainda este ano das taxas de IRS em todos os escalões, menos no último, uma medida que seria financiada pelo excedente da receita fiscal.
"O PSD não vai pôr em causa o equilíbrio das contas públicas", assegurou o líder do PSD, afirmando que há folga orçamental suficiente para tomar as medidas apresentadas, que considerou prioritárias.
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