Paulo Raimundo exige "posição clara" na exigência da baixa dos juros
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, exigiu hoje a redução das taxas de juro e defendeu que o Governo português deve assumir "uma posição clara" e não "assobiar para o ar".
© Lusa
Política PCP
Intervindo numa sessão pública organizada pela JCP por mais alojamento estudantil, em Lisboa, Paulo Raimundo condenou o aumento das taxas de juro hoje anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE), afirmando que "o que é preciso é por os lucros da banca, 11 milhões de euros por dia, a suportar" o aumento dos juros.
Ao Governo, o secretário-geral do PCP pediu uma "posição clara exigindo a baixa das taxas de juro", considerando que o Executivo e o Banco de Portugal "não podem assobiar para o ar".
Referindo-se à posição dos partidos à sua direita face ao aumento das taxas de juro, que sublinhou ser o 10.º desde julho do ano passado, o secretário-geral comunista advertiu que "não vale a pena virem todos indignados" para depois "baixarem a cabeça".
"Não vale a pena virem todos agora" mostrar indignação e "peito feito" para depois "enrolarem a corda e baixarem a cabeça", atirou.
Medidas que ponham os lucros da banca a suportar o aumento dos juros e avançar com uma moratória "nos termos em que houve durante a epidemia, que baixe de imediato os encargos com as prestações", foram algumas propostas deixadas por Raimundo.
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base, tal como na reunião anterior, colocando a taxa dos depósitos no nível mais elevado de sempre da zona euro.
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