"O voto útil é mesmo no partido RIR, ao elegermos um deputado seremos garantidamente o partido fiscalizador na nova assembleia regional", disse a mandatária da candidatura do partido Reagir Incluir Reciclar, Liana Reis, que encerrou hoje a campanha no Pico dos Barcelos, no Funchal.
Assegurando que a candidatura é "indiferente aos resultados que têm saído" nas sondagens, que colocam o RIR fora do parlamento regional, Liana Reis explicou que mesmo no último dia de campanha o partido mantém "o apelo ao voto junto dos abstencionistas, mas também àqueles que costumam votar em branco ou nulo".
"Estamos convictos de que conseguimos passar a nossa mensagem e fomos bem acarinhados pela população com quem contactamos", acrescentou a mandatária da candidatura do RIR, salientando que "até ao fecho das urnas tudo é possível" e que o RIR vai continuar convicto quanto à eleição de um deputado.
A mandatária adiantou também que nestas eleições "as pessoas já conhecem o partido", que concorreu pela primeira vez nas regionais de 2019 e, há dois anos, voltou a apresentar-se às urnas nas autárquicas.
Além disso, o cabeça de lista do RIR às eleições de domingo, Roberto Vieira, "é uma cara bem conhecida da política regional", acrescentou.
Em 2019, o RIR, também com Roberto Vieira como cabeça de lista, conquistou 1.749 votos (1,25%).
Roberto Vieira, que é professor do primeiro ciclo, foi durante anos o rosto do Partido da Terra (MPT) no arquipélago, chegando a exercer funções como deputado regional desta força política.
Atualmente, é deputado municipal independente na Câmara do Funchal, ocupando a vice-presidência da mesa da Assembleia Municipal do principal concelho da Madeira, por indicação do PSD.
Às eleições legislativas da Madeira de domingo concorrem 13 candidaturas, que disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, os sociais-democratas elegeram 21 deputados e o CDS-PP três deputados parlamentares. O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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