Marcelo Rebelo de Sousa disse esta sexta-feira que "quanto mais depressa a nova gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) for posta de pé, menos oportunidades há de haver casos para esticar ao limite o funcionamento do SNS".
O Presidente da República reconheceu "o tempo em política é fundamental", mas pediu que se "recupere o tempo perdido".
Já questionado sobre o conflito entre a Palestina e Israel, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "a moderação é que vai permitir caminhos para o que queremos, que é a paz, o respeito pelas pessoas e a criação de dois Estados".
Para Marcelo, o ataque terrorista levado a cabo pelo Hamas "justifica a legitima defesa de Israel". No entanto, reconheceu que a "legítima defesa de um estado democrático tem de respeitar o direito humanitário". O chefe de Estado realçou, em declaração aos jornalistas, que uma democracia quando responde a uma ditadura "tem de o fazer por meios democráticos".
O Presidente da República já tinha manifestado a sua opinião hoje, quando disse ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal que alguns palestinianos "não deviam ter começado" a guerra com Israel.
"Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam", considerou o chefe de Estado português, num diálogo com Nabil Abuznaid, em inglês, durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa.
No fim da conversa, o chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal manifestou-se desapontado com as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa.
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