"Vivemos um momento crucial do país em que impendem sobre os militantes e simpatizantes do PSD grandes responsabilizades", referiu, afirmando esperar um congresso sobretudo político, numa altura em que o PSD "tem como imperativo apresentar uma alternativa".
A seguir, o líder da distrital de Setúbal, Paulo Ribeiro, salientou o significado do 25 de Novembro de 1975 para a democracia portuguesa e sublinhou que é a primeira vez que o PSD realiza um congresso no distrito, onde, avisou, é melhor não adoecer tendo em conta o estado dos serviços de saúde hoje.
Ao som do hino do PSD "Paz, pão", povo e liberdade", o líder do partido, Luís Montenegro, entrou no pavilhão do Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada (distrito de Setúbal), onde decorre o 41.º Congresso, estatutário, pelas 10:26.
"Unir Portugal" tem sido o lema mais recente do partido e é também o mote do Congresso, com um palco em tons laranja e azul e, como sempre, o busto do fundador Francisco Sá Carneiro.
No ecrã principal, foram passando antes do arranque dos trabalhos fotos de todos os anteriores 40 congressos.
No espaço exterior, uma exposição de cartazes antigos e painéis com fotografias dos antigos líderes lembra aos congressistas que o PSD está prestes a completar 50 anos em 2024.
À porta do congresso, estão a oferecer aos delegados e participantes um saco de pano com imagens alusivas à história do partido, um bloco de notas e ainda uma pulseira azul de tecido com o 'slogan' da liderança de Luís Montenegro "Unir Portugal", escrito a laranja.
O PSD realiza hoje o seu 41.º Congresso, em Almada, convocado com o objetivo principal de rever os estatutos, mas que a crise política transformou num pontapé de saída da campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 10 de março.
[Notícia atualizada às 11h04]
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