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Costa reage a críticas de Passos: "O azedume não merece comentário"

O primeiro-ministro respondeu com uma farpa ao seu antecessor, depois de este ter dito que António Costa se demitiu por "indecente e má figura".

Costa reage a críticas de Passos: "O azedume não merece comentário"
Notícias ao Minuto

20:27 - 19/12/23 por Hélio Carvalho

Política António Costa

O primeiro-ministro demissionário, António Costa, sacudiu o pó a uma velha expressão para criticar o antecessor, Pedro Passos Coelho, considerando que as críticas feitas, na tarde desta terça-feira, pelo social-democrata são "azedume", referindo ainda que acontecem quando se fica "à espera que o diabo chegue".

Costa foi questionado pelos jornalistas sobre as declarações de Passos Coelho, respondendo que "ao azedume não se responde nem se comenta". "Acho que as palavras dele falam por si", acrescentou.

Quando inquirido com maior insistência, o chefe do Governo de gestão não deixou passar uma oportunidade de atirar uma farpa ao seu antigo adversário.

"O azedume não merece comentário. Respeito, percebo, deve ser muito cansativo andar oito anos a contar, dia após dia, que o diabo chegue. O diabo nunca mais chega e depois sai isto", atirou.

Por várias vezes Costa usou a expressão do 'diabo que não veio' para fazer referência ao prenúncio que Passos Coelho e a liderança do PSD fizeram sobre o primeiro Governo do PS, apoiado pela 'geringonça' no Parlamento.

As palavras do primeiro-ministro de saída surgem depois de Pedro Passos Coelho ter comentado a sua demissão, antes de prestar um depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP. No local, questionado pela imprensa, o antigo (e ainda popular) presidente do PSD desejou que o seu partido conquistasse a vitória nas eleições, esperando que "o país saiba identificar no atual Governo - que está a cessar funções - responsabilidades graves na situação a que o país chegou"-

"Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura", vincou, pedindo ainda um "Governo esclarecido, que tenha força, autoridade moral para concluir uma politica diferente". 

[Notícia atualizada às 20h34]

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