Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República, criticou esta quinta-feira o CEO da Global Media, José Paulo Fafe, que se terá recusado a comparecer na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto marcada para o próximo dia 4 de janeiro, a pedido do BE, por considerar que se trata de uma iniciativa de "caráter eleitoral", segundo o jornal Eco.
"José Paulo Fafe considera que um requerimento aprovado por unanimidade no Parlamento é uma iniciativa de caráter eleitoral. Pelos vistos, acha que despedir 200 trabalhadores e colocar em risco de desaparecimento um dos maiores grupo de imprensa em Portugal não são razão suficiente para prestar contas aos deputados num Parlamento em pleno funcionamento", escreveu Mortágua no X (antigo Twitter).
Na mesma mensagem, a deputada bloquista lamentou: "Há-de fugir ao escrutínio enquanto puder e só isso já diz tanto..."
João Paulo Fafe considera que um requerimento aprovado por unanimidade no Parlamento é uma iniciativa de caráter eleitoral. Pelos vistos, acha que despedir 200 trabalhadores e +
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) December 28, 2023
CEO da Global Media recusa-se a prestar contas no Parlamento https://t.co/IdQGsZVe57 via @ECO_PT
Os requerimentos para ouvir o Conselho de Administração da Global Media, o ex-presidente da Comissão Executiva do Global Media Marco Galinha e o ex-diretor da TSF Domingos Andrade no Parlamento, todos propostos pelo Bloco de Esquerda, foram aprovados por unanimidade pelos deputados da comissão parlamentar de Cultura, Comunicação Juventude e Desporto.
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