O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, falou, este sábado, sobre casos e declarações da Esquerda à Direita, assim como defendeu que só o reforço do partido e da CDU na hora de votar em março traria melhorias ao povo português.
Raimundo foi questionado sobre a abertura de um inquérito por parte da Procuradoria-Geral da República à alegada atribuição de benefícios fiscais à casa do líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, em Espinho.
Sublinhando que este era um "processo antigo" e que teria agora tido "novos desenvolvimentos", o comunista referiu que achava positivo que se esclarecesse. "Luís Montenegro é o primeiro interessado em que se esclareça tudo rapidamente", apontou, em declarações aos jornalistas em Braga.
No âmbito deste caso, o próprio líder social-democrata já prestou declarações, garantindo que "não pediu", "nem aceitaria qualquer benefício indevido". Montenegro considerou, já este sábado, no dia seguinte à abertura do inquérito, que "esta é uma oportunidade de tirar de cima" de si e da sua "família um peso incrível de insinuações, deturpações e calúnias que carregamos há mais de um ano".
O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, fez uma declaração ao país sobre a abertura de inquérito do Ministério Público à alegada atribuição de benefícios fiscais à sua casa de família, em Espinho.
Daniela Carrilho com Lusa | 13:06 - 30/12/2023
Raimundo foi também questionado sobre declarações feitas esta semana pelo líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, que referiu que "salvou a TAP". Confrontando com estas declarações, Raimundo defendeu que ao longo do tempo quem "salvou" a companhia aérea foram os trabalhadores e o povo português. "Se Pedro Nuno Santos se quiser inserir nessa dinâmica de mais um no povo português para salvar a TAP, é verdade. Eu também salvei. Todos salvámos. Estamos de acordo", concluiu.
O que vai determinar o caminho do 11 de março não são as promessas e proclamações que cada um faz ou o legado deste ou daquele.
Em Braga foi também questionado sobre se 2024 ia ser um ano para continuar as políticas de António Costa, tendo respondido: "Acho que o próximo ano é uma oportunidade que está aberta ao nosso povo para fazer uma coisa que é fundamental para fazer uma coisa que é fundamental para a vida de cada um, que é reforçar o PCP e a CDU."
"Isso é que vai determinar o dia seguinte, nomeadamente, o 11 de março [dia após as legislativas]. O que vai determinar o caminho do 11 de março não são as promessas e proclamações que cada um faz ou o legado deste ou daquele. O que vai garantir aumentos de salários, acesso à saúde, à habitação, é o reforço do PCP e da CDU", defendeu.
Questionado sobre uma se uma eventual vitória da Partido Socialista iria deixar Portugal "na mesma", com todas as questões acima referidas, Raimundo insistiu: "A única forma de o país não ficar na mesma é o reforço do PCP e da CDU. As pessoas sabem que cada vez o PCP e a CDU avançam, a vida delas anda para a frente. Foi sempre assim em toda a História. Este é o momento também para isso."
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