Esta posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos no discurso que abriu a Comissão Nacional do PS, em Coimbra, com o seu ex-adversário na corrida à liderança dos socialistas e atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a ouvi-lo.
Na parte final da sua intervenção, declarou: "Queremos continuar o esforço que já iniciámos e, por isso, queremos ser os primeiros, se for possível, a receber a plataforma que representa as forças de segurança".
"Queremos fazer isso quanto antes, estamos disponíveis para os receber já na próxima semana", acentuou.
Em relação aos protestos dos agentes da PSP e da GNR, o líder socialista sustentou que os governos de António Costa fizeram "um grande esforço em dar resposta" às questões das forças de segurança, mas adiantou que "há problemas que ainda não estão resolvidos".
"Fizemos um trabalho muito importante nos últimos oito anos, avançámos muito do ponto de vista da valorização remuneratória das forças de segurança e das condições de trabalho. O trabalho que José Luís Carneiro fez foi muito importante. Temos orgulho nesse trabalho e nos avanços que foram feitos ao nível dos equipamentos, alojamento e remuneratório", declarou.
Pedro Nuno Santos fez mesmo questão de realçar que "há um compromisso assumido que, em cima do aumento salarial significativo de 2024, se subirá 20% em média as remunerações das forças de segurança até 2026".
A seguir, falou sobre o outro lado da moeda.
"No momento presente, que é difícil, temos de começarmos por lembrar aquilo que já fizemos. Mas precisamos de dar um novo impulso, de continuar e de intensificar a valorização daqueles que dedicam a sua vida a cuidar da segurança coletiva do nosso povo", salientou.
O secretário-geral do PS afirmou, depois, que "não há democracia ou Estado de Direito que funcione sem forças de segurança motivadas, valorizadas e reconhecidas". E deixou a promessa: "Queremos fazer mais, queremos respeitar os polícias e os guardas da GNR".
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