O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, teceu rasgados elogios ao discurso do antigo líder do CDS-PP Paulo Portas que, este domingo, criticou não só a governação do Partido Socialista (PS) e o atual secretário-geral Pedro Nuno Santos, como pediu aos eleitores que tenham "tentações populistas" que tenham “cuidado" com os exemplos do que estes movimentos e políticos fizeram quando chegaram ao poder, dando como exemplo o Brexit ou o assalto ao Capitólio, nos Estados Unidos.

“Paulo Portas é um homem absolutamente extraordinário. […] [É importante] não nos esquecermos do passado, não nos esquecermos daquilo que aconteceu no país e, sobretudo, um país que não cresceu, que está estagnado e traz às pessoas miséria. A miséria que vivemos em muitos setores vem destes anos de socialismo”, considerou o autarca, na chegada ao Centro de Congressos do Estoril.

Antes, Carlos Moedas defendeu que a Aliança Democrática (AD), a coligação que junta o Partido Social Democrata (PSD), o CDS-PP e o Partido Popular Monárquico (PPM), tem um “projeto que pode mudar Portugal”.

“Temos um projeto que pode mudar Portugal, no sentido de termos uma vida melhor. As pessoas estão cansadas, as pessoas estão resignadas”, lamentou.

Na ótica de Moedas, os oradores que, até ao momento, intervieram na convenção já deram cartas da “ambição da AD”, cujo sentimento está a “voltar”.

“Eu, que era miúdo, quando a AD foi pela primeira vez a eleições, vejo aquilo que estamos a voltar a sentir, que é a capacidade de trazer aos portugueses uma vida melhor. Acho que as pessoas precisam de voltar a sonhar, precisam de voltar a agarrar a vida, e pensar que podemos e vamos conseguir”, disse.

A convenção ‘Por Portugal’, que decorre no Centro de Congressos do Estoril, contará, ao longo de hoje, com mais de 20 oradores, entre eles vários cabeças de lista da AD, que juntará PSD, CDS-PP e PPM nas legislativas antecipadas de 10 de março.

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